sábado, 14 de novembro de 2020

"Não sei ser útil mesmo sentindo"






"Não sei ser útil mesmo sentindo", posso dizer que sinto, nem que seja porque é essa a única, minha e verdadeira causalidade, ("esse o problema de beber"), o sintagma basilar do que me resta de real, a liberdade magnifica, mergulhada em ácido ou caustica como uma traição, a de tecer em contos fábulas e contar o que realmente é prosaico e por demais gasto, o que reside inconsciente na" consciência da passagem do tempo". Lembro-me da menos valia de Augusto,de Magno, César-do-mundo-anterior ao meu e do desgaste do tempo que conheço, do padrasto desgosto de não compreender no rosto a mãe da pitonisa das dores, maquilhando-se de mar e coragem à medida que se afunda no Egeu Atlântico a oeste da ilha dos Amores ...Os vocais e sílabos constroem-me como se fosse eu um puzzle, uma historia desfocada de "nitidezes", sinto-me evidente e focado face aos sírios e pálpebras de todos, que de outra forma não me concluo, nem me concluirei de facto "nem me dá gana" continuar sustentando o insustentável, o imponderável que é, como se sabe, criar contradições e complementos a partir da bílis e do esperma e a propósito de coisa alguma e do nada mais, pois que é disso que se trata quando se constrói, destrói-se o útil e o apenas, fica o transversal, a nossa pseudo alma, o pseudónimo exuberante e vital de quando se entorta um prego, a realidade numa outra forma também básica, prosiaca e de metal / ferrugem mas quiçá mais real que esta agora e de sempre que, não por se honesta, me basta. E é isso mesmo na atitude, o escrever simplesmente, ele mesmo, o mito qual nos transforma em crianças "incompreendedoras" crónicos filósofos da graça e da descrença, ínfimos promíscuos até nos crermos inexistentes como flutuantes aliados ao infinito na forma de alheamento alado, somos maravilhosos enquanto bons pensadores e/ou escritores desafinados, assim o desejo, ele também. Por palavras minhas dou hoje o sempre o que digo e escrevo, escravo das cores que não tenho, doem-me as crostas nas minhas toscas e roucas palavras, compactuas, emprato-as, exponho-as e exponho-me em francas paredes, brancas, singelas no meu pensamento, tão úteis para pensar como para me despertar, pra desertar de mim próprio e provocar noutros o sentido de intimidade exposta e a exporem-se também e/ou expressar ideias novas e há depois momentos em que temos de apagar, apagar-nos, dormir para despertar instintos adormecidos, o equilíbrio e o sonho aparecem e nos tornam numa balança, na memória do elefante e a razão ambivalente, essa que nem sempre o é, não parece nem corresponde à ideia que dela temos, não somos longos suficiente para nos validarmos nem aos nossos ideais bem ou mal seguros, não nos validamos suficientemente, nem justo seja o que for, mas ao duvidarmos de nós mesmos declaramos possuir poderes mágicos que nos permitem descrever o belo em imaculadas paredes que mesmo sendo derrubadas são intensamente nossas pois as mensagens são eternas para quem as sabe decifrar e mesmo as curtas pausas e as pontuações caladas são agentes secretos das palavras dadas, emprestadas a nós por d'outros e assim sucessivamente até ao fim desta espécie falante mas não omnipotente, hominídeos símios, q.b de bravos gloriosos e valentes tanto quanto fracos e indecisos. Por palavras minhas e não d'outros parto à bolina num trem sem carruagens e com um semi-talento atrelado , eu sentado na esquina da maquina de escrever, (chavões à parte e às paginas tantas), algo que não controlo pleno é uma locomotiva a pleno vapor no Tejo ou no Sado eu não cometo abalroamentos quando navego à bolina , planto e dito assim mesmo, como que ao vento, também ele mau conversador, faço de bruto, um pouco menos ou mais que conversa cúmplice de maus presságios, vou de faca afiada nos dentes e já que de palavras lidas está o molhe cheio e o bote transborda aqui e acolá, por vezes vai ao fundo, as palavras são o que me fazem ser e querer ser tal como formiga d'asa. Serve para dizer por palavras que ouço como se fossem minhas, eu próprio na musicalidade em Oboé das ramagens dos carvalho gigantes e velhos e nas coisas como fosse o som da caminhada que é conjunta e sagrada, estamos juntos nessa estrada longa que é escrever, pois escrevamos …E viva a poesia Não sei ser útil mesmo sentindo Obrigado sou e muito, sentindo-me embriagado qb. pelo repto, a respeito de druidismo Celta como factor inexpugnável da crença célica, o Juiz da Clareira Ou Druida mágico e mago era sumariamente um ente antropomorfo ou a identidade humana mais próximo dos "deuses" todos (bem mais que mil) ou entes e em comunicação vocal e comunhão espiritual com estes (e ainda o é ou ainda o são embora em pequenas comunas, fortes mas dispersas) Juiz da aldeia do aglomerado ou da tribo, o incumbido ecuménico de fazer respeitar a lei natural, a justiça do Carvalho ou a chamada "Demência Mútua" pois que é atribuição de uma única espécie num tributo a toda a floresta e à natureza em nome de um individuo mais antigo e central pois que possui o dom de fazer uma clareira em seu redor este este é, além disso, o individuo capaz de fazer justiça imparcial baseado na filosofia do natural e na ancestral tisiologia enquanto cabia ao Vate a obra de escrever ou decorar e divulgar pela arte também, não só como o jogral medieval mas num sentido mais lacto amplo e abrangente. A democracia não é um facto Celta, A Céltia era profundamente autocrata embora o Druida(com vários graus de laicismo, clerical e publico) pudesse ser eleito por sufrágio, sentia-se e estendia-se num vasto território por toda a península, territórios francos, Gália e até mais ao norte que era possível tendo várias nuances ou ramificações até mesmo na Sibéria xamânica, sendo sucessora aqui, no nosso espaço físico, do endovélico tardio do qual ainda existe um belo testemunho num santuário local chamado de "Rocha da Mina" bem próximo do Alandroal no ribeiro de Lucefecit, um local importantíssimo e reconhecido de culto de carácter esotérico e iniciático que vale a pena ser visitado e onde ainda hoje se sente uma energia que nos inunda de sobrenatural e imaterial qual vale a pena sentir, voltar a sentir e apreciar com serenidade nem que seja pelo ambiente ribeirinho e fresco, actualmente estas ordens (não confundamos com exóticos esoterismos) são compostas por arqueologos, professores catedráticos, filósofos e pensadores, Tendo como antigas figuras de destaque um Teixeira de Pascoaes ou Fernando Pessoa, embora este de tendenciais mais obscurantistas e com outras inclinações bem mais hermético/oníricas e mágicas. A respeito do Neo druidismo, em Portugal foi fundada em 2004, a ATDL, Assembleia da Tradição Druídica Lusitana (ATDL), da qual fiz e faço espiritualmente parte, uma associação de carácter espiritual, filosófico, litúrgico e ético, com sede no concelho de Monsaraz, mais propriamente em Santo António do Corval, zona megalítica e milenar por excelência, todas as actividades desenvolvidas por esta congregação visam segundo a declaração de inicio desta, o incremento do sentido de pertença à Tradição Primordial Lusitana, no que se refere às dimensões primordiais célicas e supracitadas. ...https://www.atdlusitana.org/ https://www.atdlusitana.org/revista-da-tradicao Ainda a respeito do Alandroal e do Endovelo tenho a dizer sobre este local de culto e bem assim descrito nas palavras do arqueólogo Manuel Calado que diz: "O mais característico na Rocha da Mina, é um poço em forma pentagonal no chão do santuário, com cavidades talhadas na pedra em volta das paredes do poço, indicando que possivelmente já terá tido uma grelha de madeira ou alçapão. Este poço iniciático terá exercido ou uma função de pia sacrificial como as existentes nos referidos santuários rupestres, ou dado a característica de oráculo e de iniciação de Endovélico, de câmara para a incubatio. Esta incubatio terá consistido no pernoitar no santuário, e na recepção de sonhos proféticos ou da aparição em sonhos do próprio Endovélico. De facto, certos testemunhos de dormida no santuário, como o dado por Gilberto de Lascariz numa das suas obras, descrevem estranhos sonhos, onde prevalece a aparição de uma figura negra, onde estranhos rituais são visualizados, e onde se sente a presença de javalis, animal este associado a Endovélico" Paralelo e nas proximidades existe em "São Miguel da Mota" outro santuário e também ele único ou raro, visto ser a face Romanizada desse longo período da historia da humanidade em busca do espiritual, o chamado Andovélico superior, em contrate com o "anterior" ou primevo, uma configuração idêntica remete-nos a um outro santuário rupestre em território luso como o de Panóias, "Pena Escrita" ou o enigmático Castelo do Mau Vizinho e do qual falarei mais adiante, deixo aqui um texto tese antigo baseado ou inspirado na implicação do espírito com o sobrenatural metafisico mas humano e desta forma nossa, "bastante explicita e explicável".

"Caminho, por não ter fé …"Segundo o Endovélico, é privilégio da fé individual de cada ser, tomar um lugar sagrado como lugar religioso ou tornar um legado, religião instituída, depende da empatia pessoal e fiduciária do Xamã, mais que da energia dispensada por uma simples vela barométrica ou do binómio gozo/usufruto e não tanto do clima e da energia despendida e experimentada nesse nevrálgico e frágil ponto que pode ser ubíquo, omnipresente em qualquer parte ou domínio consciente, lugar onde nos predispomos a aceder o divino e onde não há razão para duvidar e para deixar de sentir omnipotente, o universo como peculiar ou particular em nós e exclusivamente. Uma corrente humana não passa disso mesmo, de um mega-elo verbal e metafísico e a exposição ou predisposição pretensamente panteísta desse elo, podendo ser ortodoxo ou heterodoxo (embora tente convencer-me do contrário) pode ser balizado por argumentos não actuantes, distintos da função onde assentam os meus princípios e a missão humana que serve de orientação das minhas emoções funcionais vitais mais primárias e dominantes. Essa subjacente emoção, traz consigo o que se pode considerar um selo empático, se o individuo puder explicar-se pelo pensamento e não por acções que redundam a realidade de um mal social maior, que define determinado paradigma, como amoral entre entes imorais, em que uma palavra define outra e outra, assim por diante, como um ser se define definitivamente e infinitamente como inferior ou superior, pela educação ou a irreparável falta dela, se aplicada irracionalmente, com todas as consequências. Justifico-me plenamente pela religião, pelo que ela comporta mais que pela verdade evidente, reduzo-me até ao mínimo absurdo, mas primo pelo direito de conservação da minha racionalidade espiritual e conceitual, excluindo os outros, a partir de um certo ponto, apago-os da minha existência, da minha condição de residente nos elevados subúrbios, embora viva a simplicidade das flores no quintal que cultivo. O que me distingue e á minha tese panteísta, é a função de esgaravatar buscando por almas humanas também elas na busca de outros desses eles, nos locais mais recônditos e isso implica abdicar de determinados conceitos estéticos, que vejo sendo abduzidos e reduzidos, a uma trama sem carácter, à qual não tenho outro remédio, senão disciplinarmente me afastar e conscientemente denunciar a coarctação de pensar -liberdade e o direito inalienável – de me conspurcar de todos os desmandos possíveis e imagináveis á luz da verdade, liberdade, excepção e bom gosto. Sou contra quem me erguer defronte um muro, em nome da liberdade, senão contra mim que seja, e não procurar um eclectismo intelectual, talvez ilusório e teatral, revoltar-me contra mim até, se for o caso e sair deste marasmo em que me sinto tolhido e sem argumentos aumentativos, confinadamente assentes e com sentido, é este o primeiro passo para o meu progresso mental poético e argumentativo. Sempre criei poesia de base zero, anuindo natureza a dois números primos, com a hipótese de, dentro do meu espírito, o colorido tinte uma polícroma dimensão, não digo geométrica, mas volumétrica que pode ser tocada por quem do-lado-de-fora também tenha uma designação não convencional, para as duas linhas separando os olhos, servirem de interlocutor lúcido ao queixo em baixo. Sobra-me finalmente uma tristeza que é não ter eco de vozes incógnitas, ou quórum de querubins sem sexo, fazendo piruetas, mas porque havia de ter, sendo de única via a estrada que trilho e o tino igual à distãncia que me separa deles, externos a mim, salada em geral insone, insonsa e genericamente incomoda, que não gosto de ver nem sentir, tudo depende da minha marcada objectividade, mascarada de manufacturadas realidades, por não precisar de melhor e, deixar de escrever, não é deixar de escrever, já que o meu phatus, ou sentimento de imensa paixão não é feito de papel pardo ou faca, nem é jornal de forrar parede de caixote de lixo.De facto não me merece respeito quem não me respeita, nem os meus sinais e até rejeita esta grainha rejeitada e a relatada redacção, é a básica matéria-prima que possuo, nesta cara fria por fora e por dentro limão, e é-me tão ou mais cara que o preço de um café, sorvido apressadamente ao balcão. Falta-me qualquer argumento que qual, ainda não sei qual, mas dou-me por satisfeito e retiro-me com estas divagações redigidas à pressa, para que a vossa desatenção ou a atenção parcial não desbote, já que sobriedade não tenho, nem peço aos periféricos deuses por tal, pois perfeito é desumano e eu não desconsidero a aproximação ao sublime. Adoramos o que não podemos ter, e eu ouço a respiração da natureza como um Endovélico Dom, ou um efeito alterado da percepção imaginaria, não como uma vantagem de quem mora um andar mais alto e elevado, mais que a maioria dos inquilinos desta cidade mal parida, mas que deixou de ser refúgio sacro para mim. Os pensamentos surgem-me nas mesquitas, às esquinas, nos cotovelos presentes em mesas, cadeiras e chávenas de café quente e quando menos reparam em mim, em nós outros, passageiros das passadeiras brancas e pretas, olhando no fixo do olhar vazio dos nossos semelhantes, de quem nem vê quem lá anda, quem lá passa de manso. Sinto uma inveja profunda da realidade e de imensas coisas que tornam monótona a contemplação do mundo exterior a mim, como uma paixão visual, manifesto-me pela escrita argumentativa e na poesia não decorativa, o que diminui ainda mais o efeito ilusório da realidade, sensação congénita em mim. As coisas que procuro, não estão em relação a mim, quanto eu em ligação a elas; encolho os ombros e caminho devagar, por não ter cura para este mal-entendido com a realidade e retiro-me com o pressentimento de não voltar eu próprio, por via de me ter tornado outro mais puro e poroso, por fim magnânimo, ao ponto de nada ser igual ao que era, quando volto a cabeça e olho para trás, sobre o ombro. A propósito de charlatães indesejáveis, desses que não merecem o meu e o nosso respeito, antes o desprezo e a náusea, pobres livros jamais lidos, servindo servis propósitos pseudo-mediáticos ou esquemas sociopáticos ainda mais obscurantistas que eles próprios conseguem conceber numa confrangedora e antipática confraria de simplórias bestificações da miséria alheia global e globalizante a que se associam em sociedades maléficas de candeias mal acesas, insinuando-se beatos estudiosos com uma Maior-Luz central dentro do que aquela estripe de ratos de que se rodeiam, também eles roedores buscando migalhas de dispensas pobres em orfandades imundas, pobres e indigentes, cabe-me a mim e a todos denunciar a falta de argumentos argumentativos destas seitas que se dizem a luz da verdade. Liberdade, excepção e bom gosto são estandartes nobres que não quero , não queremos ver "por terra" enquanto vivos e sediados neste mundo digital cada vez mais brutal e desumano, ladeados dos incapazes mais pequenos e sujos, subjugantes parcos e ignorantes , suínos de pocilga lembrando tristemente o "Triunfo dos Porcos") ... Dou livremente asas às minhas moucas palavras, ouço-as na mente, emprato-as, exponho-as e exponho-me em brancas paredes, no meu pensamento são úteis para me despertar e provocar outros e exporem-se também e ou expressar ideias novas e há momentos em que temos de apagar-nos, dormir para despertar instintos adormecidos, o equilíbrio e o sonho aparecem e nos tornam numa balança, na memória do elefante e a razão ambivalente, essa que nem sempre o é, não parece nem corresponde à ideia que dela temos, não somos longos suficiente para nos validarmos nem aos nossos ideais bem ou mal seguros, não nos validamos suficientemente, nem justo seja o que for, mas ao duvidarmos de nós mesmos declaramos possuir poderes mágicos que nos permitem descrever o belo em imaculadas paredes que mesmo sendo derrubadas são intensamente nossas pois as mensagens são eternas para quem as sabe decifrar e mesmo as curtas pausas e as pontuações caladas são agentes secretos das palavras dadas, emprestadas a nós por d'outros e assim sucessivamente até ao fim desta espécie falante mas não omnipotente, hominídeos q.b ...

Longa vida aos realmente poetas

Jorge Santos, aliás Joel Matos

8 Abril 2019

Pangeia e a deriva Continental

 








Não há uma maneira apenas de descrever um simples sentir nem único o sentido, somente por eu o afirmar e dizer me sinto a pensar por ser tão complexa a forma e tão curta a linguagem não a  mensagem. Fulgurante  sensação quando ponho a ouvir-me pensar alucinado nisto de passar para a margem segura que persigo dias sem fim tentando me salvar talvez por não ter valor no que digo nem a imensidão da minha alma tenha força para abordar com ardor o rio de pensamentos que fluem  e morrem num discurso insosso como o meu é e foi sempre   Não irei falar das formosas trilobites nem fugirei das águas impuras da criação de vida na Terra embora polutas em que provisoriamente, faz tempo a esta parte, me tenho banhado, não por acidente ou defeito amoral e trágico mas por hábito enraizado de escrita e pela sensação de pouca limpeza, a areia tã'necessária à escrita criativa, porquanto particular e "sui generis" me impressione e a sinta dimensionar-se, empertigar-se ante os meu olhos e os outros sentidos e aí sinto-me semântica e magnificamente asseado a ponto de criar nitidezes e não ser um outro terrível ponto, desgraçado, amovível couraçado de outras guerras, ancorado a letras gordas e esperando ser desmantelado de cima a baixo por corjas de impostores auto intitulados zeladores da escrita pura quando nem escrito têm nem coisa alguma. Elegi a emoção como opção primeira e privilegiada do meu pensamento e, na minha escrita não permito, nem permitirei, nem a febre dos fenos, nem do contágio decadente que polui de través, é e será o que constituí na minha interpretação de espaço, livre, comum  de critica criativa e construtiva, excentricidades são bem vindas desde que não rocem a imbecilidade expressiva e a rudeza, as expressões poética querem-se,  quero-as eu e todos nós, vazias de exterioridades egoísticas,  assim como a caixa onde o gato defeca diariamente  se quer limpa de dejectos para que a verdade da agua pura flua e escorra por entre as vistosas pedras em cascata numa montanha livre de doenças parasitárias, malignas e esterilizáveis de pensamento e ideias, que o som das águas nos acompanhe e não o cárcere da infâmia e a lâmina da ignomínia  com que muitas vezes sou reclamado a cooperar e reitero desde já um voto pelo bom funcionamento desta  civilização-, que posso e devo chamar assim, para que não se abra a tampa e pandora invada as nossas oníricas quimeras e as transforme em terríveis sensações decrépitas bem acima da linha do cabelo, bem hajam poetas verdadeiramente amantes da escrita…  Por fim luz ao fundo do túnel, não quero incendiar nem demais nem de-menos os ânimos, apenas desejo e apelo ao bom funcionamento de algo que pode e deve ser belo, a partilha de palavras  e o desejo, egoísta mas louvável de ser ouvido e partilhado por tantos ouvido Dou as minhas toscas palavras, emprato-as, exponho-as e exponho-me em brancas paredes, no meu pensamento são úteis para me despertar e provocar outros e exporem-se também e ou expressar ideias novas e há momentos em que temos de apagar-nos, dormir para despertar instintos adormecidos, o equilíbrio e o sonho aparecem e nos tornam numa balança, na memória do elefante e a razão ambivalente, essa que nem sempre o é, não parece nem corresponde à ideia que dela temos, não somos longos suficiente para nos validarmos nem aos nossos ideais bem ou mal seguros, não nos validamos suficientemente, nem justo seja o que for, mas ao duvidarmos de nós mesmos declaramos possuir poderes mágicos que nos permitem descrever o belo em imaculadas paredes que mesmo sendo derrubadas são intensamente nossas pois as mensagens são eternas para quem as sabe decifrar e mesmo as curtas pausas e as pontuações caladas são agentes secretos das palavras dadas, emprestadas a nós por d'outros e assim sucessivamente até ao fim desta espécie falante mas não omnipotente, hominídeos q.b   … Longa vida aos geralmente poetas embriagado a respeito de druidismo Celta como factor inexpugnável da crença célica, o Juiz da Clareira Ou Druida mágico e mago era sumariamente um ente antropomorfo ou a identidade humana mais próximo dos "deuses" todos (bem mais que mil) ou entes e em comunicação vocal e comunhão espiritual com estes (e ainda o é ou ainda o são embora em pequenas comunas, fortes mas dispersas) Juiz da aldeia do aglomerado ou da tribo, o incumbido ecuménico de fazer respeitar a lei natural, a justiça do Carvalho ou a chamada "Demência Mútua" pois que é atribuição de uma única espécie num tributo a toda a floresta e à natureza em nome de um individuo mais antigo e central pois que possui o dom de fazer uma clareira em seu redor este este é, além disso, o individuo capaz de fazer justiça imparcial baseado na filosofia do natural e na ancestral tisiologia enquanto cabia ao Vate a obra de escrever ou decorar e divulgar pela arte também, não só como o jogral medieval mas num sentido mais lacto amplo e abrangente. A democracia não é um facto Celta, A Céltia era profundamente autocrata embora o Druida(com vários graus de laicismo, clerical e publico) pudesse ser eleito por sufrágio, sentia-se e estendia-se num vasto território por toda a península, territórios francos, Gália e até mais ao norte que era possível tendo várias nuances ou ramificações até mesmo na Sibéria xamânica, sendo sucessora aqui, no nosso espaço físico, do endovélico tardio do qual ainda existe um belo testemunho num santuário local chamado de "Rocha da Mina" bem próximo do Alandroal no ribeiro de Lucefecit, um local importantíssimo e reconhecido de culto de carácter esotérico e iniciático que vale a pena ser visitado e onde ainda hoje se sente uma energia que nos inunda de sobrenatural e imaterial qual vale a pena sentir, voltar a sentir e apreciar com serenidade nem que seja pelo ambiente ribeirinho e fresco, actualmente estas ordens (não confundamos com exóticos esoterismos) são compostas por arqueologos, professores catedráticos, filósofos e pensadores, Tendo como antigas figuras de destaque um Teixeira de Pascoaes ou Fernando Pessoa, embora este de tendenciais mais obscurantistas e com outras inclinações bem mais hermético/oníricas e mágicas. A respeito do Neo druidismo, em portugal foi fundada em 2004, a ATDL, Assembleia da Tradição Druídica Lusitana (ATDL), da qual fiz e faço espiritualmente parte, uma associação de carácter espiritual, filosófico, litúrgico e ético, com sede no concelho de Monsaraz, mais propriamente em Santo António do Corval, zona megalítica e milenar por excelência, todas as actividades desenvolvidas por esta congregação visam segundo a declaração de inicio desta congregação, o incremento do sentido de pertença à, no que se refere às dimensões primordiais célicas e supracitadas. ... Ainda a respeito do Alandroal e do Endovelo tenho a dizer sobre este local de culto e bem assim descrito nas palavras do arqueólogo Manuel Calado que diz: "O mais característico na Rocha da Mina, é um poço em forma pentagonal no chão do santuário, com cavidades talhadas na pedra em volta das paredes do poço, indicando que possivelmente já terá tido uma grelha de madeira ou alçapão. Este poço iniciático terá exercido ou uma função de pia sacrificial como as existentes nos referidos santuários rupestres, ou dado a característica de oráculo e de iniciação de Endovélico, de câmara para a incubatio. Esta incubatio terá consistido no pernoitar no santuário, e na recepção de sonhos proféticos ou da aparição em sonhos do próprio Endovélico. De facto, certos testemunhos de dormida no santuário, como o dado por Gilberto de Lascariz numa das suas obras, descrevem estranhos sonhos, onde prevalece a aparição de uma figura negra, onde estranhos rituais são visualizados, e onde se sente a presença de javalis, animal este associado a Endovélico" Paralelo e nas proximidades existe em "São Miguel da Mota" outro santuário e também ele único ou raro, visto ser a face Romanizada desse longo período da historia da humanidade em busca do espiritual, o chamado Endovélico superior, em contrate com o "anterior" ou primevo, uma configuração idêntica remete-nos a um outro santuário rupestre em território luso como o de Panóias, "Pena Escrita" ou o enigmático Castelo do Mau Vizinho e do qual falarei mais adiante, deixo aqui um texto tese antigo baseado ou inspirado na implicação do espírito com o sobrenatural metafisico mas humano e desta forma nossa, "bastante explicita e explicável". "Caminho, por não ter fé …"Segundo o Endovélico, é privilégio da fé individual de cada ser, tomar um lugar sagrado como lugar religioso ou tornar um legado numa religião instituída, e a instituição depende da empatia pessoal e fiduciária do Xamã, mais que da energia dispensada por uma simples vela barométrica ou do binómio gozo/usufruto e não tanto do clima e da energia despendida e experimentada nesse nevrálgico e frágil ponto que pode ser ubíquo, omnipresente em qualquer parte ou domínio consciente, lugar onde nos predispomos a aceder o divino e onde não há razão para duvidar e para deixar de sentir omnipotente, o universo como peculiar ou particular em nós e exclusivamente. Uma corrente humana não passa disso mesmo, de um mega-elo verbal e metafísico e a exposição ou predisposição pretensamente panteísta desse elo, podendo ser ortodoxo ou heterodoxo (embora tente convencer-me do contrário) pode ser balizado por argumentos não actuantes, distintos da função onde assentam os meus princípios e a missão humana que serve de orientação das minhas emoções funcionais vitais mais primárias e dominantes. Essa subjacente emoção, traz consigo o que se pode considerar um selo empático, se o individuo puder explicar-se pelo pensamento e não por acções que redundam a realidade de um mal social maior, que define determinado paradigma, como amoral entre entes imorais, em que uma palavra define outra e outra, assim por diante, como um ser se define definitivamente e infinitamente como inferior ou superior, pela educação ou a irreparável falta dela, se aplicada irracionalmente, com todas as consequências. Justifico-me plenamente pela religião, pelo que ela comporta mais que pela verdade evidente, reduzo-me até ao mínimo absurdo, mas primo pelo direito de conservação da minha racionalidade espiritual e conceitual, excluindo os outros, a partir de um certo ponto, apago-os da minha existência, da minha condição de residente nos elevados subúrbios, embora viva a simplicidade das flores no quintal que cultivo. O que me distingue e á minha tese panteísta, é a função de esgaravatar buscando por almas humanas também elas na busca de outros desses eles, nos locais mais recônditos e isso implica abdicar de determinados conceitos estéticos, que vejo sendo abduzidos e reduzidos, a uma trama sem carácter, à qual não tenho outro remédio, senão disciplinarmente me afastar e conscientemente denunciar a coarctação de pensar -liberdade e o direito inalienável – de me conspurcar de todos os desmandos possíveis e imagináveis á luz da verdade, liberdade, excepção e bom gosto. Sou contra quem me erguer defronte um muro, em nome da liberdade, senão contra mim que seja, e não procurar um eclectismo intelectual, talvez ilusório e teatral, revoltar-me contra mim até, se for o caso e sair deste marasmo em que me sinto tolhido e sem argumentos aumentativos, confinadamente assentes e com sentido, é este o primeiro passo para o meu progresso mental poético e argumentativo. Sempre criei poesia de base zero, anuindo natureza a dois números primos, com a hipótese de, dentro do meu espírito, o colorido tinte uma polícroma dimensão, não digo geométrica, mas volumétrica que pode ser tocada por quem do-lado-de-fora também tenha uma designação não convencional, para as duas linhas separando os olhos, servirem de interlocutor lúcido ao queixo em baixo. Sobra-me finalmente uma tristeza que é não ter eco de vozes incógnitas, ou quórum de querubins sem sexo, fazendo piruetas, mas porque havia de ter, sendo de única via a estrada que trilho e o tino igual à distância que me separa deles, externos a mim, salada em geral insone, insonsa e genericamente incomoda, que não gosto de ver nem sentir, tudo depende da minha marcada objectividade, mascarada de manufacturadas realidades, por não precisar de melhor e, deixar de escrever, não é deixar de escrever, já que o meu phatus, ou sentimento de imensa paixão não é feito de papel pardo ou faca, nem é jornal de forrar parede de caixote de lixo. De facto não me merece respeito quem não me respeita, nem os meus sinais e até rejeita esta grainha rejeitada e a relatada redacção, é a básica matéria-prima que possuo, nesta cara fria por fora e por dentro limão, e é-me tão ou mais cara que o preço de um café, sorvido apressadamente ao balcão. Falta-me qualquer argumento que qual, ainda não sei qual, mas dou-me por satisfeito e retiro-me com estas divagações redigidas à pressa, para que a vossa desatenção ou a atenção parcial não desbote, já que sobriedade não tenho, nem peço aos periféricos deuses por tal, pois perfeito é desumano e eu não desconsidero a aproximação ao sublime. Adoramos o que temos e o que não podemos ter, e eu ouço a respiração da natureza como um Endovélico Dom, ou um efeito alterado de percepção imaginária, não como uma vantagem de quem mora um andar mais alto e elevado, mais que a maioria dos inquilinos desta cidade parida dos mortos, mas que deixou de ser refúgio sacro para mim. Os pensamentos surgem-me nas mesquitas, às esquinas, nos cotovelos presentes em mesas, cadeiras e chávenas de café quente e quando menos reparam em mim, em nós outros, passageiros das passadeiras brancas e pretas, olhando no fixo do olhar vazio dos nossos semelhantes, de quem nem vê quem lá anda, quem lá passa de manso. Sinto uma inveja profunda na realidade e nas imensas coisas que tornam monótona a contemplação do mundo exterior a mim, como uma paixão visual, manifesto-me pela escrita argumentativa e na poesia não decorativa, o que diminui ainda mais o efeito ilusório da realidade, sensação congénita em mim. As coisas que procuro, não estão em relação a mim, quanto eu em ligação a elas; encolho os ombros e caminho devagar, por não ter cura para este mal-entendido com a realidade e retiro-me com o pressentimento de não voltar eu próprio, por via de me ter tornado outro mais puro e poroso, por fim magnânimo, ao ponto de nada ser igual ao que era, quando volto a cabeça e olho para trás, sobre o ombro. A propósito de charlatãos, desses que não merecem o meu respeito, antes o desprezo, servindo servis propósitos pseudo mediáticos ou esquemas sociopáticos ainda mais obscurantistas que eles próprios conseguem conceber numa confrangedora confraria de simplórias bestificações da miséria alheia a que se associam de candeia acesa, insinuando-se beatos estudiosos com uma maior-luz dentro que os ratos de que se rodeiam, também eles roedores buscando migalhas de dispensas pobres em orfandades imundas.   "Não sei ser útil mesmo sentindo", posso dizer que sinto, nem que seja porque é essa a única, minha e verdadeira causalidade, ("esse o problema de beber"), o sintagma basilar do que me resta de real, a liberdade magnifica, mergulhada em ácido ou caustica como uma traição, a de tecer em contos fábulas e contar o que realmente é prosaico e por demais gasto, o que reside inconsciente na" consciência da passagem do tempo". Lembro-me da menos valia de Augusto, de Magno, César-do-mundo-anterior ao meu e do desgaste do tempo que conheço, do padrasto desgosto de não compreender no rosto a mãe da pitonisa das dores, maquilhando-se de mar e coragem à medida que se afunda no Egeu Atlântico a oeste da ilha dos Amores … Os vocais e sílabos constroem-me como se fosse eu um puzzle, uma historia desfocada de "nitidezes", sinto-me evidente e focado face aos sírios e pálpebras de todos, que de outra forma não me concluo, nem me concluirei de facto "nem me dá gana" continuar sustentando o insustentável, o imponderável que é, como se sabe, criar contradições e complementos a partir da bílis e do esperma e a propósito de coisa alguma e do nada mais, pois que é disso que se trata quando se constrói, destrói-se o útil e o apenas, fica o transversal, a nossa pseudo alma, o pseudónimo exuberante e vital de quando se entorta um prego, a realidade numa outra forma também básica, prosiaca e de metal / ferrugem mas quiçá mais real que esta agora e de sempre que, não por se honesta, me basta.  E é isso mesmo na atitude, o escrever simplesmente, ele mesmo, o mito qual nos transforma em crianças "incompreendedoras" crónicos filósofos da graça e da descrença, ínfimos promíscuos até nos crermos inexistentes como flutuantes aliados ao infinito na forma de alheamento alado, somos maravilhosos enquanto bons pensadores e/ou escritores desafinados, assim o desejo, ele também. Por palavras minhas dou hoje o sempre o que digo e escrevo, escravo das cores que não tenho, doem-me as crostas nas minhas toscas e roucas palavras, compactuas, emprato-as, exponho-as e exponho-me em francas paredes, brancas, singelas no meu pensamento, tão úteis para pensar como para me despertar, pra desertar de mim próprio e provocar noutros o sentido de intimidade exposta e a exporem-se também e/ou expressar ideias novas e há depois momentos em que temos de apagar, apagar-nos, dormir para despertar instintos adormecidos, o equilíbrio e o sonho aparecem e nos tornam numa balança, na memória do elefante e a razão ambivalente, essa que nem sempre o é, não parece nem corresponde à ideia que dela temos, não somos longos suficiente para nos validarmos nem aos nossos ideais bem ou mal seguros, não nos validamos suficientemente, nem justo seja o que for, mas ao duvidarmos de nós mesmos declaramos possuir poderes mágicos que nos permitem descrever o belo em imaculadas paredes que mesmo sendo derrubadas são intensamente nossas pois as mensagens são eternas para quem as sabe decifrar e mesmo as curtas pausas e as pontuações caladas são agentes secretos das palavras dadas, emprestadas a nós por d'outros e assim sucessivamente até ao fim desta espécie falante mas não omnipotente, hominídeos símios, q.b de bravos gloriosos e valentes tanto quanto fracos e indecisos. Por palavras minhas e não d'outros parto à bolina num trem sem carruagens e com um semi-talento atrelado , eu sentado na esquina da maquina de escrever, (chavões à parte e às paginas tantas), algo que não controlo pleno é uma locomotiva a pleno vapor no Tejo ou no Sado eu não cometo abalroamentos quando navego à bolina , planto e dito assim mesmo, como que ao vento, também ele mau conversador, faço de bruto, um pouco menos ou mais que conversa cúmplice de maus presságios, vou de faca afiada nos dentes e já que de palavras lidas está o molhe cheio e o bote transborda aqui e acolá, por vezes vai ao fundo, as palavras são o que me fazem ser e querer ser tal como formiga d'asa. Serve para dizer por palavras que ouço como se fossem minhas, eu próprio na musicalidade em Oboé das ramagens dos carvalho gigantes e velhos e nas coisas como fosse o som da caminhada que é conjunta e sagrada, estamos juntos nessa estrada longa que é escrever, pois escrevamos …  Viva a poesia Não sei ser útil mesmo sentindo, detesto dizer "geralmente", não falo por falar de generalidades nem assumo o papel sagrado do mérito que me cabe por evidencia e "ipsis verbis" por excelência ou incumbência criativa, "Ipsis factus" não falarei de trilobites nem da minha própria natureza, das grandezas homéricas, mas da deriva genésica, do afastamento e da náusea limítrofe adjacente e léxica mas sim do que chamarei de "alegoria da ignorância", da mediocridade, da cretinice genérica e genética, da "burrice mediática" e mediúnica, insalubres quanto estas águas pobres em que me banhei e teimo tal qual um Santo António tagarelando aos peixes. Defino-me como o Orfeu lúdico e lírico ou mais prosaicamente o homem que nunca existiu, a singularidade do Peloponeso telúrico, daí a sensação de deriva contínua e uma mão cheia de sísmicos argumentos para me afastar da escuridão da caverna e das trevas dos falsos líricos, dos entrincheirados leprosos que coabitam ciumentos estes canais estreitos e corruptos assumidos de antemão assim como  uma assunção de indignidade assumida.  Apesar de excepcionais orelhas curvas e magníficos desproporcionais probóscides estomacais vestidos a quase tudo quanto podemos ingerir e conseguimos defecar sem dificuldade por aí além mas com elevada mestria, como oleiros em potenciais olarias familiares/tradicionais, temos largos e apurados esófagos, descendentes de afegãos sorumbáticos e pagãos, somos depurados e dependurados pelos órgãos genitais por crime de divergência existencial por estrambólicos eunucos circenses,  sacrificados fiduciários nas fogueiras dos maldosos e malvados argonautas do desprezo e por decreto, nem sempre presentes fisicamente  mas omnipotentes, esquartejadores de consciências, somos desqualificados, silenciados, apedrejados por símios seminus e estrábicos orgânicos, expomos-mos servilmente aos mais baratos, feios, básicos escrevinhadores seminais, monossilábicos e somos agredidos das formas mais vis, humilhantes, baixas que se conhecem apesar da diarreia verbal destes ser completa, corrupta e gástrica, de refluxo semi-animal, enjoante, enojante e maldoso, maliciosos carroceiros animalescos a caminho do mercado de gado bi-semanal, sem causa básica nem amalgama que não seja escrota, repolho e feijão preto, apenas desgosto, má língua e mácula ao repasto, sem bom gosto, nem pá de porco, nem afago de vizinho naturalmente sempre bem disposto.  Assumo com responsabilidade monástica e monogâmica, a desordem no feminino, como transformadora natural e dinamizante de uma sociedade recticulada e gesticuladora, naturalidade é dignidade na dimensão do humanista e "Partizan" e é minha a de conspirador, às sextas feiras á noite na mata dos medos solitários, não traio as minhas convicções nem que me deem alpiste, são tal forma humanas de maneira clara e magnânima nas minhas opiniões , sou magnífico e valente nas minhas partes genitais e magistral nas artes que ofício depois da cinco da tarde, os meus atos mais brandos bradam e ardem como se fossem fogo de artificio nos céus ao domingo de ramos, na aldeia da Piedade (que não tenho). Ponderados quanto honrosos os palavrões e chavões, os impropérios que grito aos quatro ventos, não me calo, quantos mais e ilegais e violentos estes sim, servirem a defesa da liberdade e da plenitude, sou condescendente desde tenra idade ao ponto de arrotar um obrigado mesmo que palavras Ad.Hoc me firam, sou educado q.b.. e como bolacha maria de agua e sal ao lanche, não faço dieta, nem bem nem mal faço em jejum apesar de estar disposto a tudo e até à guerrilha armada e à guerra santa como um bom Filisteu e ateu de renome que se borrifa de agua benta ao sábado se for disso o caso, dou vida  aos caos aniquilador e completo se a causa for justa e a calmaria suprema no fim do embate, a bonança depois da tempestade violenta  provocada pelos drusos negros "sem orelhas",  Pechenegues beligerantes e pouco afáveis ou fiáveis das florestas Andaluzas de ind'agora, franco-atiradores disfarçados, cobertos de ramos embora de chinelas suásticas gastas, suavos castanhos e pretos. Ajo para fora de mim embora a agilidade espiritual seja bem lá dentro e por fora quer seja benevolente quanto á desordem material e sem cura ou me incline pelo pacifismo beligerante em roda dos testículos escuros e pretos, sou pragmático, considero em todas as minha palavras escritas o suborno a alguém e ao além  bem mais profundo e profano que a Pietá de joelhos, prostrada ou sentada com um santo indefeso e defunto ao colo com sinais de arrependimento no rosto e uma chaga no peito, presumo que em assunção da dignidade finalmente assumida por ti por mim e por todos vós outros... Não há maneira sóbria de descrever o sentir nem único o sentido, somente por eu o afirmar e dizer me sinto a pensar por ser tão complexa a forma e tão curta a linguagem não a  mensagem. Fulgurante  sensação quando ponho a ouvir-me pensar alucinado nisto de passar para a margem segura que persigo dias sem fim tentando me salvar talvez por não ter valor no que digo nem a imensidão da minha alma tenha força para abordar com ardor o rio de pensamentos que fluem  e morrem num discurso insosso como o meu é e foi sempre .


Jorge Santos, aliás Joel Matos